quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Maturidade onirica

Introdução. Esse e um assunto dificil e pouco analisado pelos estudiosos dos sonhos lucidos, o que gera um pouco de dificuldade no seu estudo. Ao estudarmos os sonhos lúcidos, nos deparamos com um fenômeno ligado à transpersonalização dos sonhos, ou seja, à transcendencia do proprio sonhador no sonhos, com a compreensão do papel do sonhador, do corpo dos sonhos, dos personagens no sonho, das relaçoes ambientais intraonirica e extraoniricas. Nesse estado de plena compreensão do sonho lúcido chegamos à plena lucidez, a um estado de maturidade onírica. Na vigília ativa seria a maturidade intelecto-emocional, maturidade psicológica, maturidade física-afetiva-cognitiva, a chamada maturidade existencial.

Definição. Maturidade onírica é soma da plena lucidez nos sonhos com a maturidade intelecto-emocional da vigília ativa, o equilíbrio dinâmico máximo dos processos de crescimento do se que ocorre na vigilia onirica.

Nomes. Outros nomes pelo qual e conhecido

1. Ápice da maturidade psicológica nos sonhos,

2. Sabedoria perene,

3. Sublimação onírico-libidinal,

4. Auto-sonho transpessoal,

5. Transpersonalização onírica.

6. Inteligencia onirica

7. Sabedoria dos sonhos

8. Maturidade do aluno nota 10 nos sonhos

Imaturidade. A nossa sociedade não valoriza os sonhos. Pela sociologia dos sonhos, vemos que a consequência é a produção contínua de sonhos não lúcidos fragmentados e fantasiosos, recorrentes, que refletem os nossos desequilíbrios intelecto-emocionais e agem por realimentação, mantendo a nossa sociedade na infância psicológica, com problemas afetivos-cognitivos. Quando alcançamos a lucidez nos sonhos queremos usar os mesmos com compensação para esses mesmos desequilíbrios, entrando em um círculo vicioso, uma das facetas da recorrência lúcido onírica negativa. Além disso e por essa causa, a imaturidade onírica, nos temos um aumento no nível de sonolência, seus distúrbios inerentes, e os diversos problemas ocasionado pelo sonhar incorretamente e não sonhar lucidamente. Assim temos: distúrbios psicossomáticos das mais diversas ordens recalques; neuroses; pesadelos; sonhos recorrentes negativos traumas. Esses quadro é manifesto nas imagens oníricas, mas é projetado negativamente na vigília ativa, ocorrendo a imaturidade existencial. Em outras palavras, o nosso sonhar equivocado leva a um modo de vida equivocado, o que determina bloqueio nos processos de crescimento que em última análise, não nos permite ser o que nós somos.

Lúcidos. Por isso recomenda-se os sonhos lúcidos como prática e funcional para que as pessoas alcancem um maior aproveitamento onírico e, com todas as utilidades dos sonhos lúcidos atingirem não apenas a maturidade psicológica da vigília ativa, mas prosseguir até descobrir a maturidade onírica e, passa para a maturidade transpessoal. Assim a vivência lúcido onírica possibilita um maior autoconhecimento que liberta e enseja ao sonhador lúcido a oportunidade de, uma vez alcançada a maestria dos sonhos, a oportunidade de colaborar na disseminação desses conhecimentos dos sonhos e sobre os sonhos.

Compensação. Chega um momento, para o sonhador lúcido, que os sonhos lúcidos começam a perder o interesse se, ficar só como sonhos de compensação de pura satisfação infantil, egoístas. Nesse ponto ele começa a se interessar a ter sonhos transpessoais, transcendentes, experiências mais maduras. Quer experiência nos sonhos novas e mais autênticas experiências de caráter transpessoal, começando a adquirir a noção de responsabilidade consciencial nos sonhos; a ver os personagens com uma nova ótica, destinatários de respeito e admiração; o enredo dos sonhos passa a se confundir com as verdades mais íntimas do sonhador; o sonhador alcança um nova dimensão dentro do sonho; os poderes mágicos nos sonhos começam a serem utilizados não mais em função do sonhador, etc. Nesse ponto o sonhador lúcido começa a ter os primeiros lampejos da maturidade onírica.

Evolução. Paulatinamente seus sonhos lúcidos vão passando por certas mutações. Começam a aparecer os primeiros sonhos de fraternidade pura, a noção de que ele é um padrão de sonhos, da democracia dos personagens dos sonhos; dos direitos e deveres que existem no mundo dos sonhos, etc. A lucidez começa a aumentar e; cada vez mais os sonhos lúcidos começam a apresentar uma coerência maior; um controle maior; cores mais nítidas e um sentimento de transpersonalização onírica invade os recesso da mente do sonhador lúcido.

Compreensão. A maturidade onírica leva o sonhador lúcido a autocompreender a multidimensionalidade dos sonhos e suas relações entre eles, percebendo conscientemente e diretamente as relações, entrosamentos e realimentações entre: vigília ativa e sonhos não lúcidos; sonhos não lúcidos e sonhos lúcidos; sonhos lúcidos mínimos e médios e sonhos lúcidos máximo; sonhos lúcidos máximo e sonho lúcido sem sonho; sonho lúcido sem sonho e o sonhador.

Maturidade. Alcança-se a maturidade onírica quando seu nível de sonolência é diminuto que permite: eliminar os pesadelo; não se abalar emocionalmente com nenhum acontecimento quer na vigília ativa como na vigília onírica; quando os interesse dos outros personagens tanto do auto-sonho como dos sonhos estiverem em primeiro lugar; quando a prática da assistência inteligente for um hábito enraizado. Note’se que isso e uma lista dificil de se econtrar na maioria das pessoas, dos sonhadores. Que o leitor nao fique abalado com sso porque o progreeso no caminho da lucidez e feito a passos milimetrocos e nao a passos quilometricos.

Características. Os sonhos lúcidos que refletem a maturidade onírica tem as seguintes características:

1. Transpessoal máximo. Clara e inequivocamente o sonhador opta pela autotranscendência tendo um contato maior com o inconsciente, com a consciência cósmica, com a alta lucidez;

2. Fraternidade pura. Cada personagem do sonhos, cada sonhador ligado à rede onírica compartilhada toma-se merecedor dos maiores atos fraternidade;

3. Maestria. Alcança se uma maestria no controle de produçao de sonhos lucidos de alta qualidade

4. Megasonho. O sonhador tem consciência de ser uma peça importante, mas interligada com os outros elementos do mega-sonho ou sonho da humanidade.

5. Etica transpessoal. O sonhador tem um enorme poder nas mãos, mas opta por manter um conduta ética irrepreensível, utilizando a ética transpessoal;

6. Onirocosncientizaçao. O sonhador passa a ser plenamente cosnciente de seus atos nos sonhos ludiso e nos outros tipos de sonhos

7. Sentimentos. Os sonhos lúcidos pedem o conteúdo emocional e manifesta um conteúdo de sentimentos superiores, nobres, evolutos, racionais.

8. Equilíbrio. O sonhador torna se mais equilibrado maduro, ponderado

9. Percepção. Reconhecimento de uma lucidez maior que na vigília ativa, e nos sonhos que estamos acordados,e quando entramos na vigília ativa e que vamos dormir.

10. Projetabilidad.e Aparece a necessidade de projetarmos essa lucidez para a vigília ativa

11. Tranpersonalizaçao. O sonhador passa a dar o devido valor aos elementos oníricos como um todo, dando uma ordenação ao microcosmo onírico

12. Individualização. O sonhador passa a ter o seu processo de individualização aumentado.

Otavio Aquino