terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sonho lúcido máximo

Sonho Lúcido Máximo. "Estou saindo do quarto, indo para a cozinha. Encontro no meu bolso direito da calça uma caneta. Na cozinha, estão a minha mãe e a minha irmã. Depois da primeira caneta, saiu outra caneta azul esferográfica. Saíram outra e outra. Fiquei maravilhado com aquilo. Resolvi mostrar para elas as várias canetas que tinham saído e continuavam a sair do meu bolso. Daí, intuitivamente e instantaneamente, compreendi que era um sonho; também tive a intenção de não pensar muito nisso, não me afobar, não me excitar, para não perder a lucidez ou acordar de vez. Fiquei assim alguns segundos e estava quase acordando, ou ainda, o sonho passou por uma fase em que eu estava na cama. Não me excitei para continuar o sonho. Estava calmo e sereno. Comecei a fazer movimentos diferentes e acabei caindo suavemente no chão em cima de umas cobertas, o que me convenceu ainda mais do caráter onírico da experiência. Decidi não interferir em nada, ser um observador passivo. Novamente me movimentava afastando da cama. Vi várias pessoas e particularmente três jovens em idade militar, mas essas pessoas parece que não me viam. Os meus movimentos corporais estavam muito parecido com o de um bebe e, tenho a clara consciência disso. Agora eu estou em uma espécie de corredor, já com todos os pensamentos, consciente de que era um sonho lúcido. Ouvia mentalmente ditos populares do tipo "a palavra vale prata, o silencio vale ouro". Nesse corredor eu fui parar na rua dos Estudantes na Liberdade. Eu estava andando muito calma e tranqüilamente. A rua estava bem movimentada e, esbarrei em uma pessoa. Era um homem moreno, baixo, do tipo nordestino, uns 35 anos, com cara de quem pertence a classe C; em silêncio fiz várias mesuras a ele, me desculpando pelo esbarrão, sempre consciente de que era um sonho. Os detalhes eram incríveis, muito mas muito real mesmo e nítido. Eu estava usando um blaser preto estilo inglês e gravata. Andei mais um pouco e sai na Av. Paulista. Parei de fronte a uma árvore e fiquei olhando as suas folhas, como um sonhador lúcido tinha feito uma vez. Fiquei observando a semelhança com o nosso mundo, a consistência, detalhes, a vivacidade. Estou impressionado mas sem me excitar muito. Ando mais um pouco, bem calmamente e em passos lentos, chego perto de uma banca de jornal. Incrível a riqueza de detalhes. Primeiro o que me chama a atenção é um cartão postal em que está o meu irmão, como maestro de uma banda. Em seguida vejo outro cartão postal em que estou de terno preto entregando um trofeu para ele. Outro postal em que estou com uma roupa cheia de condecorações. Calmamente procuro a seção de revistas. O meu irmão aparece cómico como sempre. Ele está sem camisa. Olho para outra revista e leio claramente ela, os detalhes são incríveis. Resolvo fazer uma experiência: ler as manchetes dos jornais para ver se conseguiria ler alguma noticia do que poderia acontecer, um caso de premonição, mas não consegui ler, ficou tudo embaçado. Ouço uma música no ar, um coro do tipo de suspense. Vejo pessoas correndo e apareceram soldados do exército, que abriram fogo, bem real mesmo, só que eles metralharam sem apertar o gatilho. Eu brinco. "Eles estão usando telecinesia". Sabia que era uma falha do sonho. Mas sai correndo em direção oposta ao dos soldados que ficaram apenas em um limite, e não passam de lá. Um dos soldados disse: "É ruim passar por aqui", em tom muito agressivo. Com meus botões fiquei pensando no significado daquela dramatização. Continuo andando com o meu irmão e agora estamos em uma espécie de loja de objeto de artes. Quero prestar uma atenção especial nos objetos, coisas pequenas como xícara, porcelanas etc.. Quero prestar bastante atenção nos detalhes. Neste ponto sinto que o sonho acabou, não faço esforço para manter o estado de consciência no sonho. Acordo, isto é entro na vigília ativa."
Ponto Este é o sonho lúcido máximo ou sonhos lúcido do ponto 6, onde o sonhador lúcido sabe que está sonhando o tempo inteiro e controla o sonho plenamente. De uma forma ou de outra.
Características Este sonho lúcido está cheio de características de um sonho lúcido e temos outros fenômenos ligados aos sonhos lúcidos. Vamos analisar criteriosamente todos. essas características.
a) Ponto de incongruência: Quando saíram muitas canetas do meu bolso, canetas demais para estarem em um bolso, compreendi que era um sonho, é o ponto de incongruência ou estranheza e que nos permiti alcançar a lucidez nos sonhos.
b) Quarto dos sonhos: o sonho passou por uma fase em que eu estava na cama...Acabei caindo suavemente no chão em cima de umas cobertas o que me convenceu mais ainda do caráter onírico da experiência. O quarto que eu estava era o famoso quarto dos sonhos, mais uma fase dos sonhos.
c) autocontrole do corpo dos sonhos: apesar de estar maravilhado com a experiência, tive a intenção de não pensar muito nisso; decidi não interferir em nada, ser um observador passivo; de não me afobar, de não me excitar. Estava calmo e sereno. Eu estava andando calmamente e muito tranquilo, etc.
d) estava consciente de que era um sonho: intuitivamente e instantaneamente, compreendi que era um sonho; consciente de que era um sonho lúcido; sempre consciente de que era um sonho; sabia que era uma falha do sonho.
e) controle dos sonhos: andando calmamente e muito tranquilo; olhar os detalhes; ver os cartões postais; ler as revistas, tentar ler as manchetes do futuro, observar os detalhes das porcelanas.
d)outros fenómenos: entrarconsciente no estado de sonho; sair consciente do estado de sonho, mudança de cenário, tremenda realidade dos detalhes, seguir o enredo dos sonhos.
Típico. Este é um típico caso de sonho lúcido arrasa quarteirão, big sonho lúcido; ponto 6 ou sonho lúcido máximo, onde o sonhador está inteira e plenamente consciente de que é um sonho, vigília onírica. Este ponto 6 é o portal para o completo domínio dos sonhos, hão dá para se dizer o que se pode fazer com o sonho lúcido máximo. Imaginem uma pessoa tendo em média quatro sonhos desse por noite,r 7 dias por semana, quatro semanas por mês e 12 meses por ano.
Laberge. "Eu estava com um amigo, andando por uma trilha de montanha que subia gradualmente. Tanto quanto conseguia ver, a única coisa em movimento era a neblina silenciosa que ocultava os picos misteriosos. Mas de repente nos vimos diante de uma ponte estreita que atravessava precariamente um abismo. Quando baixei os olhos para aquele abismo sem fundo sob a ponte, fiquei tonto de medo e incapaz de continuar. Nisso, meu companheiro falou: ?'Sabe, Stephen, você 'não precisa' ir por esse caminho. Pode voltar por onde viemos" e apontoou para trás, para o que me pareceu uma distância enorme. Mas nesse momento passou pela minha cabeça o seguinte pensamento: se eu ficasse lúcido, não teria motivo para ter medo das alturas. Uns segundos de reflexão foram suficientes para eu perceber de que fato estava sonhando. Recuperei a confiança e consegui atravessar a ponte e acordar."
Controle .Neste relato é um sonho lúcido típico ou sonho lúcido máximo. Ao atravessar a ponte após vencer o medo, LaBerge usou o controle dos sonhos de forma plena. Ele poderia ter utilizado outros métodos, mas preferiu apenas atravessá-la andando!
Classificação. A minha classificação dos sonhos vai de l a 7. No sonho ponto l temos o sono sem sonho, ou sonho sem sonho, o sonho conjunto vazio. No ponto 2 temos o sonho filme, nos vemos na teceria pessoa. No ponto 3 temos o sonho-ator, interpretamos papeis no enredo só sonho, nos vemos na primeira pessoa do singular. No ponto 4, temos o sonho lúcido mínimo, no ponto 5, temos o sonho lúcido médio (. No ponto 6 temos o sonho lúcido máximo e, no ponto 7 temos o sonho lúcido sem sonho, um sonho especial em que se caracteriza pela completa ausência de qualquer coisa, mais ou menos como no interior de um buraco negro, mas que é o ponto principal de tudo.
Mesclagem. Além dessa classificação uma outra coisa que nos interessa é a mesclagem dos sonhos. Em um sonho podemos mudar instantaneamente de cenário e de posição do sonho de tal forma que temos um continuum do sonho. Traduzindo em miúdo, podemos sonhar com o Pato Donald conversando com a gente, mas somos outro e, entramos em vivenciar um papel, conseguimos alguma lucidez, ampliamos, mais, chegamos ao ponto 7 e vamos para outra seqüência.
Lúcidos. Falando em termos estritos de sonhos lúcidos, nós temos apenas o sonho lúcido mínimo ou peso pena, médio, peso médio e os sonhos lúcidos máximo ou peso pesado. Assim o sonho lúcido peso pena abrange os sonhos sem sonho, filme, ator e mínimo. O sonho lúcido máximo abrange o sonho lúcido máximo e o sonho lúcido sem sonho, que é um caso especial de sonho lúcido máximo. Com isso percebemos que todo mundo é sonhador lúcido mínimo, no mínimo.
Lucidez. Podemos perceber claramente que a lucidez aparece do quarto ponto em diante. O objetivo só sonhador lúcido é obter cada vez mais lucidez e uma maior controle dos sonhos. Podemos utilizar essa classificação para acompanhar o nosso desenvolvimento da lucidez de uma forma simples e elegante, como eu tenho aplicado. Basta saber se você tem mais sonhos lúcidos mínimo do que comum e, mais sonhos lúcidos médio e máximos que mínimo, Para os mais perfeccionistas pode-se usar o critério da numeração. Assim poderá ter sonhos 4,1; 4,2 e assim por diante.
Conteúdo. Em termos de classificação dos sonhos podemos ter quanto ao conteúdo: sonho: sexual, sonho simbólico, sonho paranormal, sonho transcendental, sonho de resolução de problema, sonho criativo, sonho inspiracional, sonho de voo, sonho compartilhado, sonho de cura, sonho complexo, sonho de prosperidade, etc. Para ter sonhos lúcidos basta acrescentar sonhos lúcidos assim temos o sonho lúcido simbólico mínimo, o sonho lúcido simbólico médio e o sonho lúcido simbólico máximo.
Falso. Sonho"Acordo. Levanto. Vou ao guarda roupa escolher a roupa que vou utilizar no dia de hoje. Depoisacordo de verdade. Foi um falso despertar."Falso despertar também conhecido como despertar enganoso é um do fenômenos dos sonhos lúcidos. O pior falso despertar é aquele em que você que anotar um sonho e depois descobre que estava sonhando! Mas tem um pior, em que você sai de um sonho lúcido e se acha no seu quarto de dormir pensado que acordou de um sonho lúcido, mas apenas está em um falso despertar. Há também falsos despertares sucessivos. Certa vez, passei por quatro falsos despertares até acordar realmente.
Pré-Sonho. Ao lado desse fenômeno nós temos o pré-sonho lúcido que é pior ainda, pois você desconfia que é um sonho, mas na hora H se deixa levar pelo sonho. Lembro-me que uma vez em um sonho, estava num ônibus e testei se era um sonho, e cheguei a conclusão falsa de que não estava sonhando.
Imagens. Ligado aos sonhos nós temos as imagens hipnogógicas e hipnopômpicas. As primeiras se referem aquelas imagens que aparecem quando começamos a entrar no sono. Essas imagens são ótimas para conseguirmos sonhos lúcidos. Quando perguntei aos sonhos o que deveria fazer para melhorar os meus sonhos lúcidos parte da resposta foi aumentar minha dedicação às imagens hipnagógicas.
Stack. Rick Stack desvreve o seguinte sonho lúcido. "Vi-me sentado a uma mesa numa sala que não reconheci. Na mesa havia muitas pessoas, inclusive eu próprio. Eu estava completamente acordado e sabia estar fora do meu corpo físico. Estava fascinado por ver como tudo parecia totalmente real. Essa sala era percebida como tão real quanto qualquer outra onde eu estivesse até hoje estado. Eu era eu mesmo e sabia que era eu mesmo; e, no entanto, eu era algo mais, de um certo modo. Senti-me como se estivesse fundido com outro e mais vasto aspecto só meu eu. Comecei discutindo com as pessoas da mesa sobre a parcela de mim mesmo que habitava na realidade física normal. A discussão gravitou em torno do comportamento e características do meu eu físico. O eu com que me fundira nesse estado parecia ter acesso a uma perspectiva mais esclarecida e sagaz do que aquele que eu normalmente possuía. Parecia saber uma grande quantidade de coisas que eu ignorava; mas agora, que estávamos juntos, algum de seus conhecimentos pareciam-me acessíveis. Eu não estava separado desse eu. Esse eu era eu. Era deveras estranho estar sentado a uma mesa não física que eu sentia ser tão física quanto qualquer outra na Terra e ouvir me descrevendo e analisando calmamente o meu eu físico normal com um nível de discernimento que parecia exceder facilmente aquele que eu estava habituado."
otavio aquino

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Sobre sonhos...(9) - "Apagão Consciencial"

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Pintura de René Magritte
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O texto que se segue foi escrito há algumas semanas. Após muitas reticências de minha parte, decidi publicá-lo neste Blog, inspirado pelo texto de nosso amigo e colaborador, o escritor Otávio Aquino.

Surpreendi-me (positivamente) ao ver que Otávio Aquino tenha mencionado, com muita propriedade, a fase denominada por ele de "apagão consciencial". Se estamos falando da mesma coisa, creio que o "apagão consciencial" constitui um "estado intermediário", localizado, se assim podemos dizer, entre dois momentos : entre o momento em que a mente perde todos os seus referenciais (sentidos, racionalidade, percepção) e aquele em que as imagens oníricas começam a se formar. Ocorre uma espécie de vácuo da consciência, porém, embora esteja próximo de um desmaio, o sonhador atento percebe o que ocorreu e mantém sua lucidez. É como se tudo o que pensamos, sentimos e percebemos fosse um "filme" e esse "apagão" constituisse o momento em que "o filme" acaba, as luzes do "cinema" conservam-se apagadas e o novo "filme" ainda não começou.
Penso que tal momento, muitíssimo fugaz e de difícilima percepção, é muito importante e pode nos revelar insights, sendo ele próprio, talvez, mais importante que o próprio sonho.
Em postagem mais antiga (vide "Sobre sonhos...(7)"), já havia mencionado esse estado, porém, até então, não me havia dado realmente conta de sua importância. Ou melhor, já havia percebido, porém não experimentado com tanta nitidez. O texto que se segue trata exatamente desse processo, relatando a experiência mais prolongada que vivi nesse "estado". Posteriormente, em outras ocasiões, e mesmo recentemente, tive a oportunidade de vivenciar tal experiência, geralmente durante a meditação estabilizadora ou logo após esta, quando procuro prolongar a lucidez no estado hipnagógico.

O final do texto foi suprimido por razões pessoais, pois esse teve como propósito buscar aconselhamento junto a alguns mestres.


Apagão Consciencial

No último sábado, 21/06/08, acordei muito cedo, por volta das 05:00 hs um pouco perturbado e estressado por problemas mundanos. Resolvi então tentar dormir mais um pouco, procurando relaxar ao máximo minha mente, entrando em um processo de meditação, em que tentava me desapegar dos pensamentos ao mesmo tempo em que buscava um grau máximo de relaxamento. Trata-se de uma prática de meditação na qual procuro associar uma clara atenção – livre ao máximo de pensamentos ou outras perturbações que possam desviar a própria atenção, levando-me quase a uma "atenção pura" a um "puro estar" – com um relaxamento cada vez mais profundo. A atenção parece que vai aumentando à medida em que me aproximo de um estado intermediário entre sono e vigília.

Nesse instante aconteceu algo muito intenso e instigante.

Repentinamente, uma escuridão desabou e todas as sensações, pensamentos, percepções e emoções subitamente sumiram, atingindo inclusive o propósito ou o esforço meditativo – como se a própria meditação desabasse. Ao mesmo tempo, uma espécie de onda de choque atravessou-me de ponta a ponta. Essa experiência – que nem posso afirmar se foi boa ou ruim naquele instante, pois parecia que eu mesmo havia desaparecido – assemelhou-se a um desmaio, com a diferença de que permaneci lúcido, sabendo o que havia ocorrido. Durou talvez dois segundos, se bem que é difícil mensurar o tempo nessas situações.

Um pouco assustado, virei-me de lado, e entrei novamente em meditação, dessa vez buscando repetir a experiência. E, novamente, quando me aproximava de um relaxamento bem profundo – aproximando-me do estado intermediário entre vigília e sono, porém sem perder a atenção clara -, senti uma espécie de vertigem e a sensação de que todo meu corpo e mente caíam de um trampolim. Novamente, por apenas um instante e muito repentinamente, a vista escureceu e essa sensação de “nada” me atingiu, como uma bomba atômica eliminando tudo. Dessa vez, entretanto, não senti choque algum, creio que essa segunda vez foi um pouco menos intensa ou prolongada que a primeira.

Depois disso, finalmente consegui dormir, bastante relaxado. Depois de cerca de 2 horas de sono, levantei-me e passei todo o dia completamente livre do stress, com a cabeça meio “flutuante”, leve, uma sensação quase física. E até o dia de hoje, parece que preocupação alguma me abate. A sensação que se seguiu, portanto, é de um profundo relaxamento, tal como aquela que sentimos após uma prática de exercícios físicos ou mesmo de um orgasmo.

Devo dizer que é a quarta vez que isso acontece – a primeira, há algumas semanas -, porém, nas outras ocasiões, a sensação não foi tão intensa, nítida, prolongada e jamais havia sentido ondas de choque em meu corpo, nem, ao que me lembro, a sensação de “leveza” havia perdurado por tantos dias.

Talvez seja interessante observar que venho praticando meditação com regularidade, o que acabou redundando também em uma prática de sonhos lúcidos.


(...)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Fases dos sonhos lúcidos


Definição. Fases que compõem a experiência do sonhar lúcido.
Nomes. Outros nomes pelo qual e conehcido

1. Períodos dos sonhos lúcidos
2. Partes dos sonhos lúcidos
3. Eapas dos sonhos lúcidos
4. Caracterísitcas fásicas do fenômeno lúcido onírico

Fases Todos os fenômenos observáveis são passiveis de serem classificados em fases, etapas, ciclos, períodos, para o seu melhor entendimento e um tratamento mais racional de suas premissas e conclusões. O sonho lúcido não escapa dessa realidade.
Sonhar. A rigor, nós temos as seguintes fases do sonhar lucidamente:

01. Entrada.
02. Reconhecimento.
03. Manutenção
04. Perda ou terminação da lucidez
05. Continuaçao de um sonho não lucido
06. Despertar

Fases. Essas fases, geralmente ocorrem nesta ordem. Por exemplo, pode-se ter lucidez e imediatamente acordar
Entrada. A fase de entrada em um sonho lúcido pode se dar de duas maneiras. Em primeiro lugar, o mais corriqueiro, é à entrada da lucidez intraoniricamente, entrada no sonho. Em segundo lugar, o caso mais difícil, raro, é o da entrada na lucidez extraoniricamente, ou direto na vigília ativa
Reconhecimento. O reconhecimento da lucidez esta associada à entrada extraoniricamente. Passa-se pelo apagão consciencial, e depara-se com o ponto de estranheza, ou como ocorre em muitos casos, a fuga de um pesadelo ou situação estressante, tendo a cognição de uma experiência onírica lúcida. Aqui podemos encontrar o pré-sonho lúcido, assim, o sonhador pode se ver em uma situação, na vigília onírica, em que um pequeno lampejo de lucidez, mas que ao interrogar se depara com a resposta, de que não está em um sonho lúcido!
Manutenção. Na fase de manutenção da lucidez, o sonhador lúcido tem que estar atento que a lucidez pode ir embora tão rápido quanto veio. A manutenção justamente é para aumentar o período de lucidez.
Continuação. Pode-se, ao se perder a lucidez passar para um sonho não lúcido ou para um falso despertar. Certa ez tive um falso despertar em que anotava um sonho lúcido. Ao acordar tive a maior decepção ao não encontrar nenhum sonho lúcido anotado!
Perda. A perda da lucidez ocorre ou como a terminação do sonho lúcido voltando a se tornar um sonho não lúcido ou o sonhador descerra a pálpebra voltando às atividades de vigília ativa
Cronologia. No atual período histórico do sonhar lúcido, as maiorias dos sonhadores desenvolvem suas atividades oníricas no último período de sono e sonhos. A cronologia seria. Sono Nrem, seguido de sono REM e a aparição da lucidez. Isso ocorre por volta dos dez últimos minutos finais do período de sono noturno.
Otavio Aquino

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sonhos lúcidos e EFC


Introdução
Referencias. Foram encontradas referências de sonhos lúcidos em todas as épocas, culturas, sociedades, comunidades, grupos e lugares, o que atesta o seu caráter universal, global, perene. Um raciocínio simplista, materialista, neurobiológico, apenas faria menção ao fato da arquitetura universal do cérebro. Na realidade existem outras componentes que validam o carácter sempre presente da experiência
Particularidade. Apesar da sua universalidade, vastamente comprovada, nos mais diversos tipos de sistemas e crenças, não podemos olvidar, esquecer, as mais diversas explicações e entendimentos, relativos - particularidade -, que tentavam enquadram a experiência onírica lúcida, colocar o sonho lúcido dentro do seu contexto cultural e ideológico. Uma cultura particular, de acordo com suas característica., modo de produção, superestrutura, constrói explicações para qualquer fenômeno que caia sobre sua óptica, os sonhos lúcidos não são exceção.
Explicações. Assim temos as seguintes explicações: passeios da alma, sonhos verdadeiros, ausências do corpo; visita ao país dos mortos, saída do corpo, etc.
EEC. Dentre as manifestações ideológicas que tentam explicar a lucidez nos sonhos, a mais conhecida e popular é a experiência fora do corpo, a EFC , ou experiência extra corpórea EEC. Nessa explicação, existe um segundo corpo, um corpo objetivo, que durante o sono físico, estado de meditação, intoxicação, anestesia, este segundo corpo pode sair temporariamente, registrar estímulos, reagir a eles e em alguns caso, ter consciência de tudo isso
Obra. Esta obra vai tentar mostrar de que a EFC é uma forma, uma variação, uma vista de outra perspectiva de sonho lúcido e, por outro lado, o que nós podemos aprender com essas experiências a fim de enriquecermos a experiência humana, a minha, a sua, a nossas experiência. Apesar da proposta da obra em si, como pesquisador dos sonhos, seja qual for o nome que se de, experiência onírica, onirex, supersonho, a proposta do livro é enriquecer o debate, compartilhar informações e experiências.
Multiuniversalismo. È a concepção de que todos nós podemos aprender um com os outros, sem haver a pretensão de supremacia cognitiva, acertos constantes, infalibilidade, doutrinações, salvacionismos, ideologias dominantes, pensamentos autoritários, imposições, ou outras coisas deste tipo. A apresentação do trabalho é fruto de pesquisa, mas toda pesquisa por si só é limitada, estatística, probabilística, consumível, contestável, perecível.
Onirocrítica. Por outro lado, a bem da verdade, os ensinamentos e conhecimentos proporcionados pela onirocrítica, no seu atual estágio, serão de grande valia para os praticantes da EFC.
Metodologia. O presente trabalho é a síntese de 16 anos de pesquisa de assuntos relativos aos sonhos lúcidos e fenômenos correlatos. Como material de pesquisa elenco as seguintes fontes consultadas ao longo dos anos:
1. Leitura de livros, enciclopédias, revistas, revistas especializadas, jornais, almanaques, etc.
2. Cursos de viagem astral, curso de desenvolvimento mediúnico, curso de neurolingüística.;
3. Palestras públicas, ministradas por especialistas no assunto,
4. Consulta a site na Internet;
5. Conversa com diverso praticantes, nos mais diversos estágios, da mais diversas correntes, da viagem astral, inclusive autores de livros sobre o assunto;
6. Experiência pessoal que envolve a prática de dezenas de exercícios, centenas de relatos, tanto em relação a EFC quanto aos sonhos lúcidos;
7. Consulta a material das áreas de psicanálise, psicologia, psiquiatria, sociologia, antropologia, parapsicologia, projeciologia, filosofia, história, psicopatologia.
8. Respostas dos sonhos, a análise de material específico dos sonhos anotados no diário do sonhos.
9. Enquete pessoal, não anotada, com dezenas de pessoas a respeito dos sonhos lúcidos e EFC.
10. Cerca de 6000 sonhos anotados e aproximadamente 600 sonhos lúcidos nos mais diversos
graus de lucidez.
Intencionalidade. A intenção dessa obra é proporcionar ao leitor interessado em geral e ao estudante da onirocrítica, ou seja as pessoas e estudiosos dos sonhos, não importa como se denominem, em particular, um vasto material de pesquisa e hipóteses de trabalho a serem discutidas, debatidas, revisadas, melhoradas, refutadas.
Críticas. As críticas, construtivas e feitas há nível coerente, serão aceitas de bom grado. Toda obra nasce imperfeita, mas o crescimento traz a importante e salutar oportunidade de alcançar a maturidade que lhe é permitida.
Convencimento. A racionalidade das argumentações aqui apresentadas visam a convencer o leitor e, não vencer ou pelo cansaço ou pelos palavreados desnecessários, ou, ainda, por qualquer outro tipo de imposição.

DEFINIÇÃO
Introdução. Em uma primeira definição podemos considerar a EFC como um conjunto complexo de sensações auditivas e visuais, variáveis, relatada por pessoas que, basicamente relatam uma série de experiências que ocorreram fora do corpo físico, principalemte durante o sono, a maioria expontaneamente, mas que pode ser provocada por técnicas, remédios, drogas, plantas, em um segundo corpo, quer em plano físico, quer em um plano extrafísico.
Localização. Os estudiosos do assunto enfatizam que o ponto central é a maneira de como as pessoas localizam a consciência fora do corpo físico. Algumas pessoas localizam a consciência em um olho na testa entre os olhos. Se você pedir para uma pessoa se imaginar usará esse terceiro olho para se ver, em um apesrspecrtiva muito parecida com uma experiência fora do corpo.
Termo. O termo experiência fora do corpo foi criado em 1960 pelo famoso parapsicólogo americano CharlesT. Tart. Quando ele criou esse termo, tinha em mente evitar confusão com as denominações existentes, seus sinônimos, que nada esclareciam sobre o fenômeno, viagem astral, desdobramento, projeção do corpo astral, não são muito esclarecedoras sobre o ponto central do fenômeno.
Definição. Experiência fora do corpo é a sensação que a pessoa tem de estar em um segundo corpo fora do corpo físico executando tarefas que no plano físico quer no plano superfísico. Essas tarefas podem ser simples como visitar o quarto de um amigo e narrar posteriormente o que ele estava fazendo ou muito complexas como, por exemplo, conversar com entidades extrafísica ou outros projetores e resolver problemas complexos de engenharia, matemática ou outros problemas complexos.
Consciência. Uma experiência em que alguém tem a impressão de perceber o mundo de um ponto fora do corpo físico; de se ter a consciência fora do corpo.
Universalidade. Esse tipo de experiência, supõe os seus pesquisadores, são encontrada em todas as culturas , em todos os povos, em todas as épocas.
Históricos. Nós podemos encontrar referências históricas da EFC em diversas ocasiões:
1. A experiência egípcia do sarcófago como uma EFC;
2. A experiência de arrebatamento espiritual de João o Evangelista ao escrever o Apocalipse;
3. Swedemborg relata casos de EFCs;
4. Com o aparecimento do espiritismo diversos casos de EFC são narradas.
5 Com o livro "FANTASMAS DOS VIVOS" de 1886, parecem diversas narrações de EFCs feitas
pela Sociedade de Pesquisas Psíquicas ( SPR ) britânica,
6. Durante a Primeira Guerra Mundial vários soldados narram casos de EFC;7. Na década de 70, Robert Monroe, norte-americano publica JORNADAS FORA DO CORPO um sucesso de público, divulgando mundialmente a EFC.
8. No final da década de 70 o pesquisador Waldo Vieira lança o livro PROJEÇÕES DA CONSCIÊNCIA, dando um novo rumo ao assunto no Brasil. -
9. Em 1986 /vieira lança o livto PROJECIOLOGIA o melhor livro escrito sobre o tema até hoje
Sonhos.Há cientista que afirmam que a EFC é apenas um sonho comum ,não lúcido, trivial.O problema dessa analise é que ela não resiste muito a um exame mais atento. Existem diferenças gritantes entre a EFC e o sonhos comum que autorizam um examen mais detalhado, investigação mais complexas a respeito do tema.
Autoscopia Tem cientistas que defendem que a EFC nada mais é do que uma autoscopia onírica, analisadasob o prisma da psicopatologia.Esse é um fenômeno psicopatológico que, por alterações érias no cérebro o paciente vitimado começa a ver um gêmeo do seu corpo e pensa que é o seu corpo.
Alucinação Outros afirmam que é uma simples alucinação que acometeria a pessoa no momento em passaria por momentos de tensão. Um argumento simples é que muitas das EFC ocorrem quando a pessoa esta muito relaxada, o que contraria esse tipo de racicínio.
Alterado Apesar da diversidade de opiniões, salutar no meio científico e oportuno no meio popular, o consenso geral é de que a EFC é um estado alterado da consciência, E AC, ao lado dos sonhos, sonhos lúcidos, meditação, EQM, etc.
Lúcidos Há uma corrente que preconiza que a EFC é uma forma inferior de sonhos lúcido.
Sonhos lúcidos. Há uma corrente que preconiza que a EFC é uma forma inferior de sonhos lúcido.
Características O que caracteriza a EFC é:
1. consciência de estar fora do corpo;
2. lucidez boa na experiência;
3. novos poderes com o novo corpo;
4. possibilidade de informação paranormal;
5. comunicação com outros praticantes da EFC, quando fora do corpo;
6. mudança do praticante para melhor na vigília ativa;
7. possibilidade de crescimento pessoal;
8 . perda do medo da morte,
9. imagens mais nítidas e coerentes;
10. Melhor e mais fácil rememoração da experiência;
11. Higidez da experiência;
12. Fenômenos correlatos da EFC. -
Projeciologia. Para se estudar a EFC foi criada a neociência projeciologia, subcampo da parapsicologia. A EFC'tem uma vasta bibliografia no mundo.
Semelhança.A semelhança muito grande entre os pontos da EFC com o sonho lúcido, principalmente o sonho lúcido transpessoal faz com que os defensores de uma linha tentem reduzir os fenômenos de um para outra explicação. . .
Discussão. Assim os projeciólogos dizem que o sonho lúcido é uma forma inferior, reduzida, minimizadc,semilúcida, semiconsciente de EFC e, por sua vez os onironáutas dizem que a EFC é uma forma inferior de sonho lúcido.
FenómenosA semelhança aumenta entre a EFC e os sonhos lúcidos, já que eles tem muitas coisas em comum:
a) consciência ininterrupta - consciência continua;
b) EQM somo sonho lúcido - EQM como EFC,
c) mundo dos sonhos - mundo superfisico;
d) vigília onírica - vigília superfisica;
e) lucidez - lucidez;
f) diferenças entre os sonhos não lúcidos e a EFC
g) sonho lúcido sem sonho - plano mental
h) sonho lúcido máximo - EFC avançada de corpo mental.
Projeciologia. Para a projeciologia a EQM é uma forma de EFC e que isso vem a corroborar as suas teses.
Luz. Segundo a projeciologia o ser de luz é uma entidade avançada, evoluída, que se preocupa com a evolução do experimentador da quase morte e que teve méritos para tal encontro.
Segundo . Em muitos caso de EQM o experimentador relata a existência de um segundo corpo, objetivo, idéia amplamente defendida pela maioria dos praticantes e teóricos da EFC. Apesar de que existe uma corrente que defende que o segundo corpo seja subjetivo.
Invisibilidade
- FENOMENOLOGIA
Introdução Durante uma experiência padrão de projeção astral são descritos toda uma gama, variedade,multiplicidade de fenómenos. Alguns desses fenómenos são ligados intima e diretamente como opróprio fenómeno projetivo.
Descentralizados Já há outros que são periféricos, descentralizados e acidentalmente se unem à fenomenologiaprojetiva, à faculdades, capacidades, da prática da EFC.
Importância Estudando essa classe de fenómenos podemos descobrir mais sobre a EFC em particular e sobre ossonhos lúcidos em geral, se suma sobre o espectro consciencial.
Fenômenos Dentre os inúmeros fenómenos centrais e periféricos que acompanham a EFC podemos destacar os seguinte
Centrais
1) saída do corpo, pela teoria da EFC com um segundo corpo, este abandona temporariamente oinvólucro físico;
2) estado vibracional - é uma sensação de vibração no corpo associado a um tipo de energia;
3) ectoplasmia - saída de ectoplasma;
4) catalepsia projetiva - uma paralisação muscular antecedente da saída do corpo;
5) cordão de prata - um elemento de ligação energética entre o corpo físico e o segundo corpo;
6) dupla consciência as consciências presentes alternadamente no corpo físico e no segundo corpo;
7) dose de energia - carga de energia necessária à saída do corpo;
8) consciência contínua - a continuidade da consciência durante a saída e entrada no corpo físico;
9) visão do corpo - a visão do corpo deitado na cama enquanto se saí do corpo e fica nas adjacências da cama;
10) ambiente extrafísico - o ambiente imaterial, extrafísico, espiritual, superfisico em que o segundocorpo as vezes viaja;
11) corpo astral, nome dado, por alguns, ao segundo corpo;
12) rodopio do corpo - sensação do corpo rodando em um movimento de rotação antes da saída docorpo,
13) rememoração - a lembrança dos passeios astrais;14) lucidez - a clara consciência de estar extrassomatica
15) sensações extrafïsicas - várias sensações que podem ocorrer durante a jornada fora do corpo;
16) projetabilidade - o raio de ação do praticante da EFC
17) continuidade - a possibilidade de realizar várias EFC seguidas;
18) retrocognição de vidas passadas-lembranças de vidas passadas despertas em uma EFC.
b. Periféricos
1) telepatia extrafïsicas, a comunicação telepática fora do corpo, podendo ser entre dois praticantes
fora do corpo, ou um deles estar no plano físico;
2) retrocognição - o conhecimento extrafísico de acontecimentos passados;
3) precognição - o conhecimento do que vai acontecer
4) visão extrafísica - a visão aguçada fora do corpo, a visão panorâmica fora do corpo;
5) intuição extrafísica - a intuição no estado projetado;
6) encontro com os mortos - passeios com os desencarnados,
7) EFC conjunta - encontro com outros praticantes da EFC;
8) clarividência - a clarividência extrafísica
9) ideias vinda do astral - um conjunto de ideias vindas do plano extrafisico;
10) telediagnóstico - o diagnóstico a distância feita no estado projetado;
11) influenciação a distância - influência energética e mental feita no estado projetado podendo alcançar pessoas no plano físico e extrafisico;
12) mediunidade intervivos um médium, canalizador, recebendo mensagens de um praticante da EFC no estado projetado;
13) conhecimento atrás dos bastidores - o conhecimento da coisas extrafisicas que acontecem noplano astral e influenciam o mundo físico; ,
14) traje extrafisico - a indumentária no estado projetado;


-EFC CLÁSS1CA .
Definição. É a experiência fora do corpo que reúne todos os elementos de uma EFC padrão, ou seja: preparação, estado pré-projetivo, saída do corpo, apagão cosncienciaal ou não, cosnciencia de estar passando pela experiência, analise de fenômenos projetivos, reentrada e subseqüente rememoração da experiência.
Exemplos.l- Eu me vi - ou melhor, eu vi o meu ser físico - deitado ali. Tive uma visão nítida dos detalhes da mesa de operação. Solto no ar e olhando para baixo, me vi deitado na mesa de operação. Poderia vera incisão cirúrgica no lado direito do meu corpo e pude ainda perceber o médico segurando uminstrumento que agora não consigo descrever com precisão.Observei tudo com muita clareza. Tentei impedir que me operassem. Era uma coisa tão real! Ainda ouço os meus gritos : " Parem com isso! O que vocês estão fazendo aí?"
2. A sr. Doyle, viúva do sr. Sir Arthur Conan Doyle, após a morte do marido, teve uma experiênciade divisão dos corpo físico e etérico, quando se encontrava gravemente enferma. Achou que viajavapara uma região de " luz e calma, os portais de um outro mundo maravilhoso" , onde viu o seuquerido esposo ao lado de uma Segunda pessoa. Ambos pareciam felizes, cheios de ternura, mostrava-lhe a vida maravilhosa que estrava reservada a ela ali, mas a Sr, Doyle pensou em seus três filhos e, e vez de permanecer naquele paraíso, resolveu voltar para cuidar deles.
Metodologia A maioria desses casos são espontâneos e sem nenhum tipo de controle metodológico e narrado vários anos depois apenas confiando se na memória.. Apesar da experiência permanecer muito forte na mente da pessoa em virtude do forte impacto causado por esse tipo de evento. Pode-se encontrar falhas na narratiuva e posiveis correções de lacuna com o que a pessoa possa imaginar sue seja lógico para completar o desenrolar do drama.
Problema O grande problema de um EFC clássica é o fato de que pouca pessoas consigam alcançar um grau desse, com todos esses elementos, com esses formato, com esse conteúdo. Cada pessoa é um mundo a parte, cada experiência é única. É muito difícil a reprodução nos moldes da ciência tradicional, da experimentação laboratorial clássica.
Porcentagem Acredita-se que cerca e 25% da humanidade, uma vez ou outra tenha experimentado uma EFC. No entanto, a grande maioria nunca se aproximou perto do EFC clássica.


-AUTOSCOPIA
Introdução. Na procura de possíveis explicações para a EQM, há cientistas que adotaram a hipótese da autoscopia que vem da psiquiatria. Mas uma análise mais rigorosa mostra que essa hipótese padece de muitos pontos fracos.
Definição E o estado patológico em que o paciente vem uma réplica de si mesmo, um duplo do seu corpo, totalmente desligado do seu corpo físico. Também foi definida como: "deslocação ilusória da imagem corporal para o campo da visão", "a experiência de ver o próprio corpo a distância";"uma complexa percepção psicosensorial, na forma de uma alucinação, da auto-imagem corporal projetada no espaço visual externo";"a experiência da duplicação da personalidade verdadeira da pessoa";"alucinação de dualidade física";
Pacientes Esse estado acontece em pacientes de doenças depressivas esquisofrênicos Estados não patológicos A autoscopia pode ser encontrada em pessoas que não estejam sofrendo nenhum tipo de distúrbio mental.
Onírica Há o caso de autoscopia onírica quando a pessoa passa por uma ti[po de autoscopia nos sonhos.Ocorrência .Ocorre no estado de crise patológica e não está associados a qualquer perigo que passe o doente.
Diferenças Eis aqui diferenças marcantes entre a EQM e a autoscopia
l- na EQM o experimentador está dentro do segundo corpo e na autoscopia o paciente está fora do segundo corpo.
2- a EQM é hígida e a autoscopia é uma estado patológica;
3. o segundo corpo em uma EQM apresenta poderes e capacidades ampliadas, na autoscopia o
segundo corpo não apresenta quaisquer poderes incomuns.
4. o corpo da pessoa que passa por uma EQM está clinicamente morto e inerte enquanto na autoscopia o corpo do paciente move-se à vontade
5. o segundo corpo na EQM realiza movimentos próprios e coerentes na autoscopia ele limita-se a copiar os movimentos do corpo físico
6. A experiência da EQM ocorre em situações de real perigo para o organismo na autoscopia ocorre em momentos de crise.
7. A EQM ocorre em proximidade da morte e autoscopia rm qualquer rtapada vida


Onirismo

Definição Alucinação visual sob a forma de sonho vívido, muitas vezes, com grande intensidade, e que pode surgir em estados confusionais, ocorrendo, com frequência, em intoxicação alcoólica.
Histórico. O onirismo foi estudado por diversos autores que analisaram perturbação do sonhar, relatados como sonhos intensos e vivenciados por uma consciência em estado crepuscular, obnubilada. Em alguma dessas situações podem configurar um estado puramente onírico em que os sonhos são bem organizados.
Lúcido Uma análise mais simples da lucidez onírica nota-se que diferencia do onirismo por diversas elementos. Em primeiro lugar a que se destacar que o onirismo é um distúrbio estudado; conceituado e tratado pela psicopatologia. Enquanto que sonho lúcido é estudado pela onironáutica.
Sonho No onirismo a paciente acredita que as imagens oníricas pertencem a mesma categoria da vigília ativa. No sonho lúcido o onironáuta sempre sabe que está vivenciando um sonho, por mais realista que sejam as imagens oníricas.
Psicanálise.Pode-se enquadrar os sintomas do onirismo dentro da ótica psicanalítica, mas não se pode tratar osonho lúcido cimo uma neurose; síndrome; trauma; etc.
EFC. Para uma corrente da psicopatologia, a mais conservadora, materialista, a experiência fora do corpo -EFC- seria um caso de onirismo. -
Higidez. Na maioria dos casos o que a psicopatologia chama, denomina de onirismo, que acontece em casos clínicos pode ocorrer de maneira espontânea e provocada
Paralelo Eis os fatores lógicos de diferença entre sonho lúcido e onirismo
1.Volição - apesar de casos espontâneos o sonho lúcido pode ser induzido pela vontade , já o onirismo independe da vontade do paciente.
2.Controle - em um sonho lúcido o onironáuta pode controlar o sonho ao seu bel prazer, já o paciente preso ao onirismo fica imobilizado durante a distúrbio;
3. Higidez - o sonho lúcido é uma experiência rugida, sadia, positiva já o onirismo é um processo mórbido, doentio, negativo.
4. Paranormalidade - no sonho lúcido há caso de atividades paranormais claras e insofismáveis, no onirismo.
5. Vigília - o onirismo dá-se com mais frequência na vigília ativa, já o sonho lúcido só acontece na vigília onírica.
w 6.Compartilhado - pode-se Ter um sonho lúcido compartilhado por duas ou mais pessoas, no onirismo a experiência é individual e intransferível.
7. Continuidade - o sonho lúcido pode ocorrer cotidianamente, corriqueiramente, já o onirismo só ocorre em surtos, ataques, em períodos de crise.
8. Provocação - induz-se, provoca-se o sonho lúcido por técnicas, métodos, maneiras; no onirismo ocorre independente de qualquer coisa.
9. Desenvolvimento - o sonho lúcido pode ser desenvolvido ao infinito, na procura doaperfeiçoamento do ser; o onirismo não pode ser desenvolvido e o seu destino natural é odesaparecimento.
10. Laboratório - o sonho lúcido pode ser provado em laboratório através de equipamentos especializados, já o onirismo, mera perturbação do organismo, não pode ser demonstrado laboratorialmente.
- SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE EFC E O SONHO NÃO-LÚCIDO
Introdução O sonho não-lúcido, comum, inconsciente é a atividade onírica, imagens oníricas que temos durante à noite em certo períodos de sono.
Inspiração Durante muito tempo os sonhos não lúcidos foram fonte de inspiração para cientista, artistas, poetas, escritores, que enalteceram os sonhos Existem diversas diferenças entre sonho comum e o sonho lúcido. Vamos a elas:
a) no sonho lúcido as imagens oníricas são bem nítidas, já no sonho comum são opacas;
b) no sonho lúcido sabemos de que o que experenciamos é um sonho, no sonho comum . atribuímos o caráter de real o que estamos vivendo; no sonho lúcido podemos nos comunicar com o mundo externo, o que não ocorre com o sonho comum;
d) no sonho lúcido alteramos conscientemente o cenário dos sonhos, já no sonho comum não alteramos o cenário dos sonhos;
e) ao sonhar lucidamente podemos entrar consciente no estado de sonho, o mesmo não ocorre com o sonho comum;
f) nos lembramos por mais tempo e melhor de um sonho lúcido, mas nos esquecemos , facilmente de um sonho comum
g) no sonho lúcido temo uma maior controle emocional, no sonho comum sofremos fortes impactos emocionais;
i) podemos, no sonho lúcido, ter uma ideia instantânea do significado de um sonho, diferente do que acontece em um sonho comum;
j) podemos sentir cada personagem dos sonhos em um sonho lúcido, no sonho comum , só sentimos O nosso personagem;
1) no sonho lúcido o corpo está mais relaxado, no comum está mais tenso; •m) podemos ter sonhos lúcidos compartilhados, mas não temos sonhos comuns compartilhados,n) temos o sonho lúcido sem sonho, e no comum o sonho sem sonho;
o) pode-se sonhar a noite toda lucidamente, mas o sonho comum tem períodos determinados;p) a menos pesadelos nos sonhos lúcidos, no comum a porcentagem aumenta muito,q) nos sonhos lúcidos podemos alcançar a ininterrupção da consciência;'Semelhanças. Agora vamos às semelhanças entre os dois
a) sonho lúcido e sonho comum tem origem na mente e o cérebro como instrumento de atuação;
b) sonho lúcido e sonho comum são sequência de imagens oníricas; .
c sonho lúcido e sonho comum podem ter conteúdo sexual; : .
d) tanto o sonho lúcido como o sonho comum podem gerar imagens que curam;
e) pode-se sair consciente tanto do sonho lúcido como do sonho comum l
f) sonho lúcido e sonho comum, geralmente acontecem à noite;
h) tanto no sonho lúcido como no comum podemos ter conteúdo criativo; tanto o sonho lúcido como o sonho comum podem ser induzidos;
j) tanto os sonho lúcido como o sonho comum podem ter conteúdo transpessoal
Contínuo .As semelhanças e diferenças entre os sonhos lúcidos nos remetem a um aspecto defendido por muitos pesquisadores, o contínuo consciencial. Assim teríamos a sequência, série, desenvolvimentos, progressão: vigília ativa, sonhos não lúcidos, sonhos lúcidos e, finalmente, as faixas transpessoais.

SONHO LÚCIDO E EFC
Evolução Para alguns pesquisadores os sonhos lúcidos são uma evolução biológica em relação aos sonhos nãolúcidos, assim apesar das semelhanças e diferenças, o sonho lúcido está acima dos sonhos não lúcidos na escala do contínuo consciencial.
Narrativa "Este sonho começa na casa de uma amiga minha, a Márcia: a casa está com cores muito nítidas,vivas e muito brilhante e, ela estava com um sorriso muito lindo. Eu estava de calça, sem sapatos,sem camisa e falava para ela que devido eu estar naquelas condições aquilo era um sonho, pois eujamais iria na casa dela daquele modo."
Definição. O sonho lúcido é um sonho especial em que o sonhador sabe que está sonhando, consciente, lúcido, no momento em que o sonho ocorre, no exato instante da ocorrência do sonho e passa a controlar o sonho das mais diversas maneiras, ou seja, enredo, cenário, personagens, corpo do sonhos, etc.Outra característica clássica dos sonhos lúcidos são as imagens nítidas, vivas e mais brilhantes que,em alguns casos, serve para mostrar ao sonhador que ele está sonhando.
Médio. Esse sonho que eu tive, chamo de sonho lúcido médio. Apesar de saber que estou sonhando no sonho, no exerci os meu direitos oníricos de controle dos sonhos. Esse controle pode vir das mais diversas maneiras como veremos melhor nos outros sonhos lúcidos,
Típico Foi um sonho curto, "curta-metragem", devido a falta de controle dos sonhos, mas também é um sonho lúcido típico, padrão, comum nas fases iniciais quando o sonhador comum passa para w sonhador lúcido. Curioso, em termos de tempo dos sonhos, certa vez tive um sonho em que se passara vários meses e, a relatos de sonhos que se passaram uma vida inteira e outros em que se passam várias vidas sucessivamente.
Expontâneo Um sonho lúcido pode ser espontâneo ou provocado. Lembro-me que no dia em que tive esse sonho, fiquei curioso para saber como estava passando a minha amiga, pois não a via há um certo tempo, e não pensei mais no assunto. Isso serviu para desencadear o sonho, foi um processo de incubação dos sonhos
Utilidade Além de resgatar a importância dos sonhos, os pesquisadores atribuem aos sonhos lúcidos as seguintes utilidades: aproveitamento das horas de sono; atividades artísticas, aumento criatividade; aumento da memória; conhecimento interior; crescimento pessoal, desenvolvimento do potencial interior; dinamização dos processos de cura, lazer; poderes paranormais; resolução de problemas; etc
Incongruência Podemos, a partir de situações no sonhos, perceber que é um sonho e alcançar a lucidez no sonho. Essa situação ou ponto chama-se ponto de incongruência ou estranheza. Neste sonho o ponto de incongruência foi o fato de estar descalço e sem camisa, o que me chamou a atenção de que aquilo era um sonho.
Características Outras características dos sonhos lúcidos: amplo controle, interagir com o sonho, saber que é um sonho, imagens oníricas coerentes, enredo do sonho racional, poderes, capacidades ampliadas, possibilidades maiores de poderes paranormais etc.
Onironáutica. Nós sonhadores lúcidos, já podemos ficar tranqüilos, de certa forma, pois já temos uma ciência para estudar o fenômeno dos sonhos lúcidos a onironáutica, com todo o rigor, cuidado, carinho, método, que eles merecem.
Autoconhecimento O que eu quero dizer a respeito desse sonho lúcido simples, mas muito significativo, é que também, podemos descobrir muito mais a respeito dos sonhos e de nós mesmos. Nesse sonho, um caso bem pequeno e sem muitas coisas, já pode descobrir muito sobre os sonho lúcido e não lúcidos.
Histórico. Apesar de parecer novo, para muita gente no Brasil, sonhar lucidamente é coisa bem antiga, e já foram mencionados em diversas culturas, povos, época, grupos, religiões, filosofias, etc.
Progresso. Muitos psicólogos já escreveram sobre as vantagens de se sonhar lucidamente e descreveram dezenas de sonhos lúcidos. Nos Estados Unidos cresce bastante a bibliografia sobre os sonhos lúcidos. •
Brasil No Brasil pouco se conhece sobre os sonhos lúcidos. Em um mini-enquete feito por mim, entre diversos psicólogos e estudantes de psicologia nenhum deles sabia o que era um sonho lúcido. Aqui utilizamos o sonho mais para fazer uma aposta no jogo do bicho.
Pioneirismo. Parece que, no Brasil eu sou o pioneiro nos sonhos lúcidos. Como não sou psicólogo, não posso saber, mas nunca vi artigos em livros e revistas especializadas sobre esse assunto. Isso, de certas foram é meio perigoso, porque em obriga a escrever como pioneiro, com todos os riscos que isso acarreta, inclusive de cair no ridículo pêlo sonhadores ordinários.
Importância O sonho lúcido é um sonho especial e permite-nos fazer algo muito importante que é resgatar a importância do sonhos, podermos aproveitar melhor o enorme potencial que os sonhos têm.
Poder. Afinal se um grande número de pessoas conseguiram através dos sonhos ideias que mudaram as suas vidas nós também podemos conseguir isso.
Resgate. A essa possibilidade de resgate do real valor do sonho eu chamo de "shopping center" dos sonhos, pois o sonhador pode escolher o tipo de sonho que vai ter, como se escolhe o produto em diversas lojas.
Lucidamente. Sonhar lucidamente nada mais é do que prestar atenção nos sonhos, dar o seu real valor, dar a sua verdadeira dimensão o carinho que ele merece ter. Tem uma frase muita significativa quanto a isso que vi uma vez: "forte nos sonhos, livre na vida.", a chamada liberdade onírica.
Meditação. O sonho lúcido, como veremos com detalhes mais adiante, é uma forma espontânea de meditação, que é seu parente, o que torna o sonho lúcido como meditação útil, benéfico, produtivo, construtivo.
Dificuldades. Quem sonha lucidamente, está dando uma atenção a mais, um plus a mais nos sonhos. Se no começo parece penoso ter que tentar se lembrar dos sonhos, aplicar algumas técnicas infrutiferamente, anotar os sonhos, ter que ler livro sobre os sonhos, etc. Com o tempo o resultados serão muito gratifícantes, enriquecedoras e incríveis.
Pontos A experiência lúcido onírica tem 15 pontos básicos, marcas principais que norteiam o sonhador lúcido. Assim temos:
a) crescimento pessoal. O sonho lúcido visa a dar ao sonhador lúcido a possibilidade de
aumentar os processos de crescimento pessoal e e retirar bloqueios dos mesmos;
b) criatividade. O potencial criativo aumenta bastante com o desenvolvimento dos sonhoslúcidos
c) originalidade. A pessoa se torna mais original ao experiências o sonhar lucidamente;. d) intuição. Nos sonhos lúcidos o sonhador torna-se masi intuitivo,
c) mundo dos sonhos. A pessoa se torna uma eximia pesquisadora do mundo dos sonhos;
f) inspiração. Aumenta o número de inspirações que a pessoa tem;g) problemas.
h) sonhos lúcidos compartilhados.
i) horas de sono.
j) sonhos lúcidos transpessoais.
l) Paranormalidade
m) equilíbrio emocional.
n) contato com os alunos nota 10 e nota 9,5. Quanto mais sonhamos lucidamente, maior nossos contatos com os alunos nota 10 e 9,5
o) contato com os professores da vida. Em estágio avançados dos sonhos lúcidos, aumentamos os nosso contato com os professores da vida nos sonhos.
p) maturidade onírica.
- AUTOSCOPIA ONÍRICA
Introdução Os vários relatos de sonhos lúcidos, e de sonhadores lúcidos famosos, em uma condição hígida,' sadia, normal, expontânea, aparece descrição de um segundo corpo, um duplo, que estaria ativo ecom capacidades aumentadas em relação ao corpo da vigília ativa, enquanto que está inerte, dormindo, na cama, no quarto.
Fato. Essa ocorrência, fato, fenómeno, leva ao sonhador a impressão de haver uma sensação de separação entre o eu físico- corpo- e o eu onírico - corpo dos sonhos -, e que junto com a sensação de estar fora do corpo, EFC, levaria a essa ideia. -
Separação Daí nascer a teoria separação da mente do corpo, a hipótese extrassomática, a base da projeção corpo astral e por conseguinte da projeciologia
Lucidez Existe, atrelado a esses relatos uma lucidez média, uma semiconsciência, o que leva o sonhador a dar um caráter verídico a essa experiência. Concomitante à autoscopia onírica nós temos o fenómeno a alucinação hipnagógica em que a pessoa, ao entrar no estado de sono, se vê saindo do corpo, o que , segundo os projeciólogos, seria a comprovação de suas teorias.
Definição. autoscopia, a alucinação de duplicidade do eu físico, ocorrida no esta da vigília ativa que ocorre . no estado de sonho, acompanhada de um sensação de ligação psicológica com esse corpo. É asensação de ter um segundo corpo que permanece dormindo enquanto que o corpo dos sonhos permanece ativo e semi-lúcido.
Percentagem Aproximadamente 20% das pessoas passaram, em alguma fase de suas vidas, por essa experiência. '
Fenomenologia ' A descrição do fenómeno da autoscopia é simples. Uma irrompe em um estado alterado daconsciência, associado ao período de sono e sonhos, aonde uma alteração da imagem corporal e danoção de identidade, visualizando um segundo corpo, na cama dos sonhos, no quarto dos sonhos ecom uma lucidez média,,
Convicção Essa experiência de autoscopia onírica, visto isoladamente, gera um forte convicção noexperimentador a respeito da autenticidade do fenômeno, de sua veracidade.
Segredo; Era muito comum no século passado e, no começo desse século que pessoas mantivessem ' experiência em segredo por medo que as pessoas a chamassem de louco.
MiniEQM .A alucinação autoscópica onírica ocorrida com semilucidez, em certas situações, funciona com umamini EQM e, produzindo efeitos salutares, tais como: perda do medo da morte; crença nacontinuidade da vida; sentimentos positivos.
Exemplo Alguns sonhadores lúcidos menos experientes, marinheiros de primeira viagem que passaram por essa experiência tiveram a impressão que tinham morrido por ver o próprio corpo; atravessar paredes e, não conseguir manter contato com as pessoas
Extrassomática. ; Com um grande número de relatos, casos, narrativas, de alucinação autoscópica onírica e, como esses relatos são basicamente pessoais - subjetividade - , não sendo passível de comprovação objetiva como nós conhecemos - objetividade - óbvio está que esta experiência seria tomada como,; verídica. Pelas suas características, a primeira impressão que se tem é que algo sai do corpo"i extrassomática- e que duplo é um corpo objetivo. Em síntese essa é a hipótese extrassomática.
Patologia. Há casos em que a alucinação autoscópica onírica acontece de forma patológica e é estudada pela psicopatologia no capítulo das alucinações. A alucinação autoscópica divide-se ern dois tipos, a que , envolve o corpo todo, externa, e a que envolve apenas uma parte do corpo, interna. Na autoscopia onírica externa ocorre uma sensação de desdobramento em conseqüência de problemas na síntese psíquica. No caso patológico sua origem são estado de obnubilação da consciência provocado por : infeções
Psicopatologia. Por sua natureza inquisitiva, impositiva - tudo é patológico -, a psicopatologioa enquadra o fenómenos autoscopia onírica, todos os casos, como um departamento de estudo seu, com todos os diagnósticos, tratamentos, acompanhamentos correspondentes.
Teorias. As teorias psicopatológicas sobre o duplo na alucinação autoscópica e em outros fenômenos. correlates conduzem aos mesmos caminhos tortuosos, sinuososo do modelo médico de doença,
Escapismo. Escapa aos olhos dos profissionais da psicopatologia que é pequeno o número de casos em que :ocorrem a autoscopia onírica associados a algumas pertubações patológica do organismo. Na maioria dos casos em que ocorrem a autoscopia onírica as pessoas estão saudáveis e não estão passando pôr nenhum tipo de crise.
Hígidas São observadas a ocorrência da alucinações autoscópicas oníricas espontaneamente; provocada por exercícios e nas intoxicações experimentais em substâncias alucinógenas.
- PRIVAÇÃO SENSORIAL
Introdução. Durante vários séculos pessoas que normalmente viviam em civilização e se viram privadas de contatos de qualquer espécie, exposta a um isolamento forçado, tais como náufragos; vítimas de acidentes; pessoas perdidas em lugares ermos; narraram diversas experiências alucinatórias. No período da guerra fria a hipótese da lavagem cerebral levou os governos ocidentais a investirem em pesquisas na área de privação sensorial. Foram realizados vários experimentos que passaremos a discutir nesse capítulo.
Definição É a imersão do corpo em um ambiente controlado, que, de tal forma, o corpo humano recebe um número muito pequeno de estímulos que está dependente.
Experimento No primeiro experimento foram utilizados estudantes que teriam que permanecer o maior tempo possível em uma sala escura, deitado em uma cama, com algemas de papaleão impedindo o movimento dos braços, óculos translúcidos e, em um grupo tapes de mensagens e em um segundo sem sons, apenas o barulho monótono do ar condicionado.
Desistência Metade dos voluntários desistiram antes de quarenta e oito horas, o que surpreendeu os pesquisadores. Os que permaneceram por mais tempo registraram problemas psicológicos. Por exemplo, ficava mais difícil resolver uma simples continha.
Ocorrência. Durante a experiência de privação sensorial foram relatados vários tipos de alucinações: sensação de flutuar; a mente fora do corpo; imagens hipnagógicas bem nítidas; desconhecimento se estava acordado ou dormindo; um duplo um pouco acima do corpo; focos de luz;
Tibete. No Tibete tinha se a prática de prender unia pessoa em uma sala muito fechada em que o monge ficava lá a fim de alcançar a iluminação. Poderia ficar lá por muitos anos. Os relatos narrados por eles tinham um conteúdo muito parecido com a experiência da privação sensorial.
Iniciação O ambiente de uma iniciação, não por acaso, lembra muitos aspectos da privação sensorial.Exemplo: a prova do sarcófago na Iniciação egípcia.
Negativas As imagens oníricas negativas que ocorriam na prova do sarcófago se assemelham muito as descritas em casos de privação sensorial.
Náufragos Pessoas que foram socorridas de naufrágios, os náufragos, contam suas visões paradisíacas.
Positivas. Por outro lado as imagens oníricas positivas ocorridas na iniciação parecem com os relatos positivos mencionados pêlos náufragos.
Caminhoneiros. Caminhoneiros que viajam pelas imensas estradas norte americanas contam qr viam coelhos gigantes asseando ela região.
Otavio Aquino