sábado, 8 de dezembro de 2007

Outro sonho lúcido: dando piruetas no ar !

Este sonho lúcido aconteceu há pouco mais de 2 meses, por isso, novamente, deter-me-ei somente nos aspectos que recordo, mais significativos.
Estava andando de carro em uma conhecida rua de São Paulo (R.Hadock Lobo), embora na mão contrária a que ela segue na realidade. Estava no banco de passageiros. Ainda não sabia que era um sonho. O carro pára e eu desço, como se estivesse de carona até então. O carro vai embora e eu devo pegar o meu próprio carro, que deveria estar estacionado nas proximidades, para voltar para casa. Surge um sentimento de confusão, pois não me recordo onde tinha deixado meu carro...Houve assim uma espécie de “diálogo” interno, pensamentos que seguiram a seguinte linha:
- Onde foi mesmo que deixei meu carro ? (preciso procurá-lo...)
- Mas não me lembro de ter vindo de carro...
-Aliás, como foi mesmo que cheguei aqui ???
- Nossa, eu não cheguei aqui !!! Isso É UM SONHO !!!
(para mim, como onironauta ainda inexperiente, o momento de descoberta de que se trata de um sonho é o mais "impactante" sendo mesmo um choque, embora acompanhado de um sentimento de quase euforia !)

Seguiu-se então um sentimento de grande euforia, por descoberto que ERA UM SONHO !!
Comecei a rir muito, como se um sentimento de liberdade e onipotência se apoderasse de mim.
Eu me encontrava na calçada e lembro que havia uma banca de jornal bem em frente de mim. Do outro lado da rua, havia uma espécie de guarda, um policial, mas na verdade assemelhava-se a um soldado de chumbo, só que em tamanho natural. (depois que acordei pensei que deveria ter me aproximado da banca de jornal e tentar ler algo, ou tentar conversar com alguém ou entrar em alguma casa, mas não foi o que eu fiz...).
Ainda estava muito eufórico e resolvi atravessar a rua correndo e dar um golpe mortal no tal policial/soldado de chumbo gigante (não sei porque tive essa idéia). Enquanto atravessava a rua correndo, minha intenção era dar uma espécie de golpe de karatê com os 2 pés, de forma que acabei voando. Enquanto voava, dava muitas gargalhadas e então resolvi dar um salto mortal em pleno ar, de modo a ficar de ponta-cabeça. Isso aconteceu lentamente, de forma que pude ver o céu, todo ele muito cinza, como um borrão escuro. Ainda estava caindo, lentamente, quando pude ver o chão se aproximando. Foi então que acordei.

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